Classificação Cirúrgica por potenciais de contaminação

A classificação cirúrgica com base no potencial de contaminação é um critério fundamental para a segurança dos pacientes e a eficácia dos procedimentos. Esse sistema auxilia os profissionais de saúde na escolha de técnicas assépticas e de produtos adequados para cada intervenção, minimizando riscos de infecções e complicações pós-operatórias. Produtos como compressas neurocirúrgicas e hemostáticos desempenham um papel essencial na manutenção da assepsia e no controle de sangramentos, tornando-se indispensáveis em diversos tipos de cirurgia.

Classificação Cirúrgica por Potenciais de Contaminação

As cirurgias são classificadas em quatro categorias principais com base no risco de contaminação:

  1. Cirurgias Limpas

Essas são realizadas em locais estéreis do corpo, sem contato com estruturas contaminadas, como trato respiratório, digestivo, urinário ou genital. O risco de infecção é baixo, variando entre 1% e 5%.

Exemplos incluem cirurgias ortopédicas, neurológicas e cardiovasculares.

Uso de Compressa Neurocirúrgica e Hemostáticos:

Nas cirurgias limpas, como procedimentos neurocirúrgicos, o uso de compressas neurocirúrgicas estéreis é essencial para a absorção de fluidos e para evitar danos aos tecidos delicados do cérebro. Hemostáticos também são empregados para conter hemorragias e garantir um campo operatório limpo e seguro.

2. Cirurgias Potencialmente Contaminadas

Neste grupo estão as intervenções em regiões com contato com mucosas, como o trato digestivo superior, sem que haja liberação de conteúdo contaminante. O risco de infecção varia de 8% a 11%.

Exemplos: incluem algumas cirurgias abdominais e torácicas.

Uso de Compressa Neurocirúrgica e Hemostáticos: Embora menos comuns nesse tipo de cirurgia, os hemostáticos podem ser utilizados para conter sangramentos em procedimentos de alta complexidade, reduzindo a necessidade de transfusões sanguíneas.

  1. Cirurgias Contaminadas

Cirurgias que envolvem ruptura controlada de tecidos contaminados, como abertura do trato gastrointestinal ou urinário, sem controle de contaminação. O risco de infecção é de 15% a 20%.

Exemplos incluem apendicectomias e cirurgias traumáticas recentes.

Uso de Compressa Neurocirúrgica e Hemostáticos:

Nesses casos, os hemostáticos são importantes para reduzir sangramentos em locais contaminados, enquanto as compressas podem ser usadas para isolar áreas e minimizar a disseminação de agentes patogênicos.

  1. Cirurgias Infectadas ou Sujas

Procedimentos realizados em pacientes com infecções ativas, como abscessos ou feridas traumáticas não tratadas. O risco de infecção é superior a 27%.

Uso de Compressa Neurocirúrgica e Hemostáticos:

Nessas cirurgias, é fundamental empregar materiais de alta qualidade e técnicas assépticas para evitar a piora do quadro infeccioso.

O uso de hemostáticos ajuda no controle de sangramentos sem comprometer a cicatrização.

A classificação cirúrgica por potenciais de contaminação é essencial para guiar a escolha de materiais e protocolos de biossegurança. Produtos como compressas neurocirúrgicas e hemostáticos desempenham papel fundamental em diferentes categorias de cirurgia, garantindo assepsia e controle eficaz de sangramentos. Seu uso adequado contribui para a segurança do paciente e o sucesso dos procedimentos cirúrgicos.

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